Relicários

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Relicários religiosos | Comprar relicário de prata

Os relicários são peças de ourivesaria católica que servem como depósitos para as relíquias. Ou seja, a existência dos relicários, na Igreja Católica, está profundamente relacionada com as relíquias.

O que é uma relíquia cristã? Significado das relíquias na Igreja Católica

Uma relíquia é um elemento que nos ficou de pessoas santificadas. Ou seja, são objetos profundamente relacionados com algum Santo, Santa, com Cristo, etc.

Por exemplo, uma das relíquias mais reconhecidas no mundo é o Sudário, peça de tecido também conhecida como o Santo Manto que envolveu o corpo de Cristo. Este sudário está marcado com o rosto e as chagas de Cristo após ter sido Crucificado.

Também podemos encontrar numerosas relíquias (partes) vinculadas com a Cruz na qual Cristo sofreu inúmeros padecimentos no monte Gólgota.

A origem das relíquias remonta aos primeiros anos do cristianismo, na época em que os cristãos eram perseguidos pelas autoridades romanas. Nesses anos, começou-se a valorizar os pertences e recordações de todos os mártires que davam a sua vida pela fé cristã.

Tipos de relíquias cristãs

As relíquias são objetos de valor incalculável, não podem ser substituídos. São peças únicas com um importante significado para os católicos.

Na tradição católica, as relíquias classificam-se em três graus:

  • Relíquias de primeiro grau: Partes físicas do corpo de um santo (ossos, cabelo, sangue).
  • Relíquias de segundo grau: Objetos que pertenceram ao santo ou que usou durante a sua vida.
  • Relíquias de terceiro grau: Objetos que tocaram em relíquias de primeiro grau ou no túmulo do santo.

A custódia destas relíquias em relicários responde a vários propósitos: preservar fisicamente estes objetos sagrados, facilitar a sua veneração por parte dos fiéis e manter viva a memória e o exemplo dos santos.

A Igreja desenvolveu procedimentos rigorosos para verificar a autenticidade das relíquias, assegurando que os relicários contenham verdadeiras relíquias cristãs.

História das relíquias na Igreja Católica

A veneração cristã das relíquias tem séculos de história. As relíquias são recordações de homens e mulheres que entregaram a sua vida a Deus e foram exemplo para a humanidade. Os elementos relacionados com Jesus, a Virgem, os Apóstolos ou os mártires foram objeto de grande devoção desde os primeiros séculos da Igreja.

Santos Padres, como São Jerónimo e Santo Agostinho, foram os primeiros a tratar das relíquias e do seu uso correto para evitar abusos. Estes primeiros criadores de doutrina esclareceram que não se adoram as relíquias em si, mas a Deus através delas.

Por diversos concílios foi-se a definir a veneração das relíquias na Igreja Católica. O II Concílio de Niceia (787) condenou quem desprezava objetos sagrados, incluindo relíquias.

O IV Concílio de Latrão (1215) proibiu vendê-las ou exibi-las sem permissão papal e solicitou vigilância para evitar fraudes com fins lucrativos.

O Concílio de Trento (1563) instruiu sobre a veneração legítima dos santos, relíquias e imagens, afirmando que os santos intercedem e só Cristo é Salvador. Rejeitou quem negava a veneração às relíquias e solicitou o fim das superstições e abusos, estabelecendo normas para a sua aprovação e uso. Em 1593, o Papa Clemente VIII criou uma congregação para controlar indulgências e relíquias, que funcionou até 1917.

O Concílio Vaticano II reafirmou a tradição de venerar santos e imagens autênticas (Sacrosanctum Concilium 111). O Código de Direito Canónico (1983) proíbe a venda de relíquias sagradas e regula o seu transporte e veneração.

O Catecismo (1993) reconhece a veneração das relíquias como parte da piedade popular ligada à liturgia, com necessidade de discernimento pastoral para evitar abusos.

O Diretório sobre a piedade popular (2002) define as relíquias como restos corporais ou objetos vinculados a santos e recomenda assegurar a sua autenticidade, evitar a fragmentação excessiva, prevenir o colecionismo e fraudes. Indica que as relíquias sob o altar simbolizam a comunhão com Cristo e devem ser usadas com dignidade, sem serem expostas sobre a mesa do altar.

O que é um relicário? Significado de relicário

Os relicários são estojos, caixas, cofres e arquetas cuja principal função é servir como embalagem protetora para as relíquias.

A principal função dos relicários santos é a proteção e conservação das relíquias depositadas no seu interior.

Na Igreja primitiva, paralelamente ao aumento da importância das relíquias, surgem depósitos utilizados para proteger as relíquias. Num primeiro momento, são caixas, estojos ou cofres rudimentares cujo único objetivo é o de proteger e transportar a relíquia. Habitualmente, tinham formas de pingentes ou colares e eram usados ao pescoço.

Após vários séculos de perseguições, com a aceitação da fé cristã como religião do império romano, a situação das relíquias e demais objetos vinculados ao culto católico mudou profundamente.

Neste contexto, a funcionalidade dos relicários muda, passando de ser um depósito para proteger e transportar, a ser um objeto que serve para proteger e mostrar aos fiéis.

Durante a Idade Média, os relicários evoluíram de caixas opacas para cofres com alguma parte envidraçada que permitia mostrar a relíquia aos fiéis. Também a forma dos relicários começou a mudar. Desde a estrutura quadrada tradicional até estilos mais esbeltos vinculados aos gostos góticos.

Nos nossos dias, é uma peça de importância em todas as igrejas que possuem algum tipo de relíquia. É comum encontrar relicários de prata antigos que contêm relíquias há séculos.

Em Portugal existe uma grande tradição de importantes relicários como, por exemplo, o relicário de Santa Teresa de Ávila.

Tipologia e uso de relicários religiosos

Os relicários evoluíram ao longo dos séculos, desenvolvendo-se diferentes tipos conforme a sua função e uso. Entre os mais comuns encontramos:

  • Relicários de altar: Projetados para serem expostos nos altares de igrejas e catedrais, são geralmente elaborados com metais preciosos e decorados com gemas.
  • Relicários de pescoço: Pequenos medalhões usados como joalharia pessoal, permitindo aos fiéis levar consigo uma relíquia.
  • Relicários de exposição: Recipientes criados especificamente para mostrar a relíquia aos fiéis.
  • Relicários de procissão: Peças de ourivesaria desenhadas para o transporte de relíquias durante celebrações religiosas.

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